segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Supere-se!

Após nove postagens e quatro meses em ação, o História Dinâmica encerra seu trabalho com um vídeo que não tem a ver com história ou com assuntos de outras matérias relacionadas, mas é um vídeo que nos ensina e encoraja a continuar seguindo nossos caminhos e vencendo nossos obstáculos, porque precisamos aprender, acima de tudo, como viver.
É assim que o Colégio Novo Espaço ensina aos seus alunos, não só lhes oferecendo conhecimento, mas dando apoio moral para que no futuro este se torne, não apenas um bom profissional, mas uma pessoa de caráter e honra.
É com enorme prazer que nós, alunos do CNE, parabenizamos esta escola e seus profissionais que nos ensinam de formas variadas e divertidas a aprender, assim como fez o professor Alex, que nos propôs a criação deste blog.
Agradecemos aos leitores que nos acompanharam neste trabalho, comentando e nos dando dicas e ideias nas postagens, foi um trabalho árduo, mas que obteve muitos resultados positivos. Esperamos que o História Dinâmica tenha ajudado você a entender estes assuntos que são muitas vezes discutidos nas salas de aula e não são compreendidos facilmente, mas que aqui de forma resumida, com vídeos, charges e imagens tenha se tornado esclarecedor para o seu entendimento. Acompanhem atentamente a mensagem que o vídeo passa.

Tropicalismo

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

sábado, 6 de junho de 2009

Neocolonialismo


Nós da História Dinâmica, escolhemos este vídeo por causa do interessante modo como ele retrata o tema "neocolonialismo" e as consequências da influência econômica das grandes potências sobre os países menos desenvolvidos, que é considerado também como tal. Um exemplo disto é a influência da coca-cola, produto norte americano que é consumido em todo mundo afirmando ainda mais a ideia de "dominação" dos países desenvolvidos sobre os demais.

Herança Colonial

Colonialismo pode ser definido como um conjunto de atitudes políticas, econômicas e militares que visam a tomada de territórios coloniais através da conquista das terras de outros povos. Os séculos XV e XVI foram o período auge do colonialismo. Os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, colonizaram o continente americano. Neste processo, o objetivo principal dos países colonizadores era a exploração de recursos naturais e minerais, como pode ser confirmado com a colonização da América e África: nativos submissos a colonos e sujeitos a exploração e genocídio desenfreado, a sua população transformada em escrava, foi espalhada pelo resto do mundo, como no caso da África.
Conferência de Berlim. Nesta conferência foi determinada a partilha da África, onde França, Inglaterra, Alemanha, Portugal, Bélgica, Itália, Espanha e outros países fizeram uma divisão do território africano de acordo com seus interesses, sem respeitar a história nem as relações étnicas e mesmo familiares entre os povos do Continente.
Divisões feitas no continente africano.
A exploração descontrolada dos recursos dos territórios ocupados levou a movimentos de resistência dos povos locais e, finalmente à sua independência, num processo denominado descolonização, terminando estes impérios coloniais em meados do século XX. A independência dos Estados Unidos, em 4 de julho de 1776, foi primeira grande ruptura do sistema colonial europeu, tornou-se um modelo para as elites nativas das demais colônias do continente. No Brasil, cujo modelo de exploração colonial era baseado em três critérios: monocultura, latifúndio e escravidão; os pesados impostos, as restrições ao livre comércio e as proibições às atividades industriais acirraram os conflitos entre as elites locais e o poder metropolitano, assim eclodiram as primeiras rebeliões claramente emancipatórias, como a Inconfidência Mineira (1788/1789) e a Conjuração Baiana, ou dos Alfaiates (1798).
No século XIX também ocorreu um intenso processo de colonialismo. França, Inglaterra, Bélgica, Holanda e outros países europeus colonizaram várias regiões da África e da Ásia.
Grã-Bretanha, Alemanha, França, Japão e da Rússia, discutindo a partilha da China.
Atualmente, 16 territórios no mundo são considerados colônias (Anguilla, Bermuda, Gibraltar, Guam, Ilhas Caimão, Ilhas Malvinas, Turks e Caicos, Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Virgens Americanas, Montserrat, Nova Caledônia, Pitcairn, Saara Ocidental, Samoa Americana, Santa Helena e Tokelau).
Não existem colônias no sentido político estrito - a última a ganhar a sua independência foi provavelmente o Timor-Leste, em 2002 -, são consideradas às vezes colônias por elementos nacionalistas.
Por outro lado, a entrada das potências industrializadas nos assuntos internos de outros países menos desenvolvidos, tem sido considerado como uma forma de colonização, referida como neocolonialismo. As multinacionais e a influência dos EUA na economia mundial é um exemplo dessa colonização atual, pois a maioria dos países pobres e em desenvolvimento são totalmente dependentes destes, tem-se como exemplo a crise atual que afetou não só os EUA, mas atingiu proporções continentais.
Alguns territórios decidiram democraticamente manter-se ligados à antiga potência colonial, como “territórios ultramarinos”, que possuem autonomia, têm governo próprio e apenas se subordinam à “mãe-pátria” em termos militares e diplomáticos, não podendo, portanto, considerar-se colônias, no sentido político do termo. Exemplos destes territórios são várias ilhas das Caraíbas, como Guadeloupe e Martinica, que são dependências de França, as Antilhas Neerlandesas e Bermudas, dependente da Inglaterra.
Produzida pelo fotógrafo Sharad Haksar a foto alerta para o uso indiscriminado da publicidade às marcas das grandes multinacionais que, num país pobre como a Índia, chega a ser insultuoso.
A herança que estes países, submetidos contra sua vontade a outras, receberam pode ser observada até hoje, como o atraso econômico e consequentemente de desenvolvimento. Pode-se citar como dois grandes exemplos: o Brasil e a África. Aquele, por causa da persistência dos colonizadores em continuar utilizando mão-de-obra escrava enquanto outros países já utilizavam exclusivamente trabalhadores livres, acabou sofrendo grande disparate econômico em relação a outros países; e na África, ainda hoje há conflitos entre povos por causa da má divisão territorial feita pelos colonos, colocando em uma mesma região grupos rivais. O blog História Dinâmica finaliza mais um dos temas com uma frase interessante do escritor Eduardo Galeano, autor de “As Veias Abertas da América Latina”:
A pior das heranças coloniais é a cultura da impotência”.

sábado, 23 de maio de 2009

Conflitos Mundiais

Vivemos em um mundo no qual a qualquer momento pode ocorrer um conflito que pode tomar altas proporções e quem sabe, acabar com o Planeta. Mas será que todos esses conflitos que já ocorreram tiveram real fundamento? O Blog História Dinâmica deixa a seu critério essa pergunta intrigante com o nosso novo assunto: CONFLITOS EM UM MUNDO DE CONFLITOS.

Conflitos em um mundo de conflitos

Atualmente um dos principais conflitos que a humanidade vem enfrentando não é devido a conquista de terras como ocorreu em muitas outras guerras anteriormente, mas é uma grande e difícil guerra existencial. O ser humano luta diariamente para sobreviver, sempre foi assim, mas a diferença é que em pleno século XXI as coisas ao invés de melhorarem, simplesmente estão se agravando. A população rica continua sendo a minoria, a pobre vive em plena miséria, lutando para conseguir o alimento do dia seguinte e pelo direito de viver.A fome, o desemprego, as doenças, a morte... Esses são os principais inimigos dessa população que mesmo com o avanço da tecnologia, com invenções e várias descobertas continua sendo tão egoísta e gananciosa tão quão ou mais do que antes. É nessa guerra que o ser humano se encontra e vai continuar, pois não fazemos nada para reverter esta situação. O que precisamos é de um pouco mais de honestidade e solidariedade, talvez assim vençamos essa guerra que assola a nossa sociedade e que parece não cessar.

Desigualdade social: um problema que afeta todas as nações emergentes

Mas ocorreram, e ainda ocorrem conflitos, que marcam não apenas o Brasil, como também toda a população mundial e seu futuro.

Primeira e Segunda Guerra Mundial
O contexto que antecede estes dois grandes conflitos foi muito complexo. Havia a corrida armamentista, a busca por novas colônias mas, um dos principais fatores foi a rivalidade entre França e Alemanha por causa de disputas territoriais. Formaram-se alianças entre Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro (Tríplice Aliança) e do outro lado a Tríplice Entente (França, Rússia e Reino Unido). Durante a Guerra, os homens lutavam com metralhadoras pela conquista de pequenos pedaços de territórios sofrendo com doenças e fome e utilizando tanques de guerra e aviões. Em 1917 os Eua entra na Guerra, aliado a Tríplice Entente favorecendo a vitória desta, forçando os países da Aliança a renderem-se e assinarem o tratado de Versalhes que impunha fortes restrições e punições. No fim da Guerra havia mas de 10 milhões de mortos e 30 milhõs de feridos, indústrias destruidas, além de gerar grandes prejuízos econômicos.
Por causa de um conjunto de continuidades e questões mal resolvidas pelos tratados de paz estabelecidos após a Primeira Guerra Mundial, surgiu a Segunda Guerra. Os confrontos foram divididos entre duas grandes coalizões militares: os Aliados, liderados por Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética; e o Eixo, composto pela Itália, Alemanha e Japão. Em conseqüência de suas maiores dimensões, os conflitos foram desenvolvidos na Europa, Norte da África e países do Oceano Pacífico. Sem possuir uma única razão, essa guerra foi conseqüência do exacerbado desenvolvimento industrial das nações européias. De certa forma, levando em consideração suas especificidades, a Segunda Guerra parecia uma continuidade dos problemas da Primeira Guerra.

O desespero da população à mercê da Guerra



Ao final da Segunda Guerra Mundial a cidade japonesa de Hiroshima foi desnecessariamente bombardeada pela força aérea americana





Guerra Fria
Nos fins da Segunda Guerra Mundial, surgiu um mundo dividido em dois modelos econômicos, liderados por duas grandes potências: Estados Unidos e o modelo capitalista e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e o modelo socialista. Uma intensa guerra econômica e tecnológica pela conquista de zonas de influência estava por vir. Em 1949 os EUA criaram a OTAN, uma aliança militar com o objetivo de proteção internacional em caso de um suposto ataque dos países do leste europeu, com o mesmo objetivo a URSS cria em 1955 o Pacto de Varsóvia, para a defesa de países socialistas.
Nunca houve um conflito armado. Ambas as potências possuíam armamentos capazes de destruir o inimigo e por isso tinham um certo receio de armar uma “guerra quente”, daí vem o nome deste conflito que se baseia na ideologia. Somente nos fins da década de 1980, quando a União Soviética começou a dar os primeiros sinais de seu colapso econômico e político, foi que essa tensão bipolar veio a se reorganizar.


Mundo divido entre Duas potências: URSS e EUA




Guerra dos cem anos
Diferentemente do que muitos pensam a Guerra dos Cem anos não durou exatamente 100 anos, mas perdurou por 116. Foi uma disputa entre França e Inglaterra por terras que trariam benefícios econômicos para ambas as nações, mas a disputa concentrava-se principalmente na disputa territorial pela região de Flandres. Por um lado, os ingleses buscavam controlar Flandres pelo fato de fornecer a lã utilizada pelos seus tecelões. No entanto, a França exercia o controle político na região por causa de antigos vínculos feudais, ou seja, Inglaterra estava vinculada economicamente e a França dominava a região politicamente e não permitia interferência dos ingleses. Devido a essas ambições territoriais e questões dinásticas (problemas de sucessão imperial), os exércitos da França e Inglaterra provocaram um conflito feudal que se estendeu por mais de um século. Em 1453, a conquista da cidade de Bordeaux obrigou os ingleses a admitirem sua derrota, dando fim à Guerra dos Cem Anos. Depois disso, o poder real francês ganhou amplos poderes.
É importante lembrar que em meio a esses 116 anos houve momentos de paz entre os combates franco-ingleses durante a guerra.

Militares franco-ingleses em um combate Medieval


Guerra do Vietnã
As negociações diplomáticas firmadas com o Tratado de Genebra dividiram o país em Vietnã do Norte e Vietnã do Sul. Paralelamente, os Estados Unidos começaram a enviar tropas e fornecer treinamento militar para que a nova ditadura sulista tivesse condições de impedir a ação dos comunistas do Vietnã do Sul. Em resposta, surgiram os grupos comunistas sul. O conflito entre o norte e o sul começou em 1957, quatro anos depois, os EUA passaram a participar do confronto, enviando conselheiros militares. Logo em seguida, os norte-americanos começaram a utilizar de seus exércitos para lutar contra o avanço do vietcongues. Em tese, a superioridade bélica das forças ocidentais deveria fazer daquela guerra um conflito de curta duração. O uso de armas de última geração, armas químicas, bombas de fragmentação e as famosas bombas de napalm garantiriam o triunfo contra os comunistas. Entretanto, em 1968, período marcado pela famosa “Ofensiva do Tet”, o Vietnã acabou conseguindo derrotar os Estados Unidos. Sem conseguir resolver militarmente a questão e derrotado em diversos confrontos, o governo norte-americano saiu da guerra. Nos três anos subsequentes ainda houve conflitos na região, configurando agora, uma guerra civil no Vietnã. Em 1976, o grupo comunista venceu a guerra, formando a República Socialista do Vietnã. Ao total, a Guerra do Vietnã foi responsável pela morte de três milhões de vietnamitas, contando as perdas militares e civis. Vale ressaltar que este foi um dos poucos conflitos em que os EUA não saíram vencedores.
Crianças vietnamitas amedrontadas por causa da guerra


Grupos Guerrilheiros da Colômbia
Os dois grupos guerrilheiros de ideologia marxista (criticam as sociedades capitalistas e apóiam o socialismo) na Colômbia são as Farcs (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o ELN (Exército de Libertação Nacional), ambos surgidos pela influência da Revolução Cubana. Esses grupos desejam a reforma agrária, uma política social e econômica que acabe com os problemas de moradia, saúde pública e desemprego. O financiamento desses grupos vem dos sequestros, do pagamento por proteção e do "pedágio", que consiste na abordagem de motoristas em estradas, tomando-lhes seus pertences. Há, inclusive, indícios do envolvimento das Farcs com narcotraficantes, vendendo proteção a estes. Na Colômbia, existe também o grupo paramilitar de extrema direita (AUC), surgido na década de 1980 com o propósito de eliminar os guerrilheiros das Farcs e do ELN. Esse grupo é formado por ex-policiais e ex-militares a serviço de fazendeiros contrários à reforma agrária e empresários conservadores. São responsabilizados pelos assassinatos de diversas pessoas, inclusive três candidatos à presidência.

Farc – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia

Movimento Zapatista
A região de Chiapas, ao sul do México sempre se destacou pela tensão social. Desde que os espanhóis conquistaram o México, as comunidades indígenas foram dizimadas por guerras e epidemias. É nesse contexto que é fundado, em 1993, o EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional), numa união de grupos que há muito tempo faziam rebeliões.
O movimento zapatista de Chiapas ganhou projeção internacional ao se colocar contra a política neoliberal internacional e o Nafta. Argumentam que o bloco econômico da América do Norte só acentua a dependência do México em relação aos EUA e condena ainda mais à miséria a população de Chiapas.
No mundo, um dos movimentos sociais mais parecidos com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) é o movimento zapatista, no entanto, diferentemente do MST, a população de Chiapas não apenas fez uma reforma agrária como fundou uma espécie de governo paralelo na região.




Movimento zapatista

Os conflitos internos também são de grande polêmica no Brasil de hoje. São conflitos muito discutidos atualmente:


Posse de terras pelo MST
A desigualdade social acarreta em um grave problema: a desigualdade de destribuição de terras. Em um país tamanha dimensão como o Brasil, é inaceitável que ainda haja pessoas vivendo em condições de extrema pobreza, sem ao menos um local para se abrigar. Mas isso ocorre com muita frequência no nosso páis e não é raro ver os noticiários que exibem fotos e notícicas sobre movimentos como o MST(Movimento dos Trabalhadore Rurais Sem Terra), que luta pela Reforma Agrária em todo o país e pelo seu direito de possuir ao menos uma certa quantidade de terra para que possam garantir o sustento de suas famílias. Como o problmea não é resolvido pelo governo, as invasões de terras aparentemente sem donos e órgãos públicos e se tornam cada vez mais frequentes e mais violentas, e a repressão à estes movimentos é muito severa também.


MST em uma de suas sucessivas buscas por seus direitos


Direitos dos povos Indígenas
Os primeiros habitantes do Brasil, os índios, depois de serem dizimados brutalmente pelos portugueses na época da colonização, atualmente são submetidos a pequenas quantias de terras em um terrítorio tão vasto como o Brasil. Além de não possuírem mais a sua cultura primitiva, estes são considerados seres inferiores, sem a necessidade de ter a sua tradição passada de geração para geração. Sendo cada vez mais resumidos a pequenos grupos, os povos indígenas ou se submetem a uma nova cultura ou lutam bravamente pelos seus direitos de primeiros habitantes. Esta última opção é a que está sendo tomada atualmente por parte deles. Com maior frequência, estes povos têm exigido seus direitos ao governo e não têm deixado passar o fato de estarem sendo esquecidos por este, que pensa que como o índio quer conviver perto da natureza, qualquer lugar, contanto que seja próximo ou em reservas, pode ser habitado por eles, que ao seu ver, se submeterão como povos submissos.


Índios invadem Fórum Mundial e denunciam Funasa por descaso



Policiais x Bandidos
A cidade "maravilhosa" que apesar de se tornar uma "praça de guerra" consegue resistir com a sua beleza magistral o grande número de ocorrências policiais. É no Rio de Janeiro que estão presentes os maiores índices de violência do Brasil.
Devido a falta de oportunidade, baixa qualidade de vida, entre outros fatores causados principalmente devido a desigualdade social, presente não só no Brasil mas em muitos países, a população das favelas são as que mais sofrem com este problema. Diariamente esta passa por um conflito que a amedronta e mata muitas pessoas, esse conflito é o do "bem contra o mal", os policiais contra os bandidos, e em meio a esse fogo cruzado, estão as pessoas que não estão envolvidas neste conflito, e quase todos os dias ocorre morte de um inocente, uma vítima desta situação desenfreada. É no meio de tanta violência, tiroteios, drogas e roubos que muitas pessoas honestas vivem. Sem condições financeiras estas são obrigadas a continuarem em meio a uma vida precária e são discriminadas frequentemente, agravando ainda mais o preconceito.
O que assola ainda mais a situação, é o fato dos "mocinhos" da história estarem convertendo o seu papel, policiais que antes eram vistos como os heróis da sociedade agora estão ficando cada vez mais desonestos e impiedosos, as pessoas que eram para serem presas são libertadas em troca de algo do seu interesse e aquelas que poderiam ter uma vida melhor são mortas e nada é feito, pois a justiça do Brasil é precária e continuará assim se a postura dos governantes não mudar.


Policiais invadindo favela




quinta-feira, 7 de maio de 2009

América Latina: História e Realidade

Nessa postagem temos por objetivo mostrar um pouco mais da América Latina, uma grande nação que mesmo com suas dificuldades, consegue superar e viver com alegria. No vídeo abaixo, tentamos retratar um pouco mais das belezas e maravilhas presentes nos 20 países independentes que a compõe, tentando mostrar o lado positvo dessa grande nação, que na maioria das vezes tem apenas seus problemas e dificuldades expostos.



América Latina. Apenas o nome já remete a preconceitos na visão mundial, e até na visão de seus próprios habitantes. Mas qual seria a razão para essa “aversão” a este grupo de países? A América Latina é composta por trinta e um países, todos considerados países de Terceiro Mundo, ou seja, não tão desenvolvidos como as grandes potências, com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) baixo, consideráveis falhas na estruturação e organização de sua sociedade, e planejamentos econômicos que deixam a desejar. O modelo de colonização imposto a estes países também é considerado um motivo para o então subdesenvolvimento, diferentemente de outros países, a maioria deles foi colonizada por Espanha e Portugal, ambos utilizando modelos de forte exploração, com genocídio de povos que já existiam nestas nações e utilização de trabalho escravo por muito tempo, o que causou o atraso econômico destes em relação a outras nações. Pode-se perceber que não foram apenas erros dos governos dos países da América Latina os únicos culpados pela situação atual, mas que também houve uma grande contribuição internacional para que se chegasse a este ponto, deixando, esta grande nação dependente e à mercê de outras.
América Latina: Uma fusão de culturas

Por outro lado esta grande nação vem se destacando no cenário mundial por conta própria, sem depender de países que já estão no auge para ajudá-los. Vê-se que mesmo no período de crise mundial alguns países da América Latina não estão sendo tão afetados como outros. A grande preocupação é com o México, até o momento foi um dos países da América Latina mais afetados com a crise financeira, foi calculado uma queda de 3,7% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, além disso o problema agrava-se devido a gripe suína, economistas mexicanos estimam que a queda do PIB possa chegar a 4,8%. Calcula-se que a paralização de parte da economia do país esteja causando um prejuízo diário de 55 milhões de dólares apenas na capital.


Gripe Suína assola o México
Em outro ângulo pode-se observar que a América Latina tem se destacado principalmente na área de turismo. Devido a sua localização privilegiada e a grande diversidade de recursos naturais e culturais, há muitos estrangeiros interessados em conhecer um pouco mais das belezas presentes nas praias, um dos principais pontos turísticos destes países, e participar das festas populares mais conhecidas do mundo, como o carnaval que ocorre no Brasil. Contudo, o que falta nestes países é um planejamento estratégico, associando o público e o privado para promover o turismo. Com rodovias, ferrovias e portos em má qualidade, além da falta de segurança, o turismo na América Latina possui muitas falhas. Outro fator que o destaca no exterior são as qualidades dos filmes e novelas produzidos em alguns destes países. Para divulgar um pouco mais dessa cultura tão distinta e interessante foi criado na Rússia um festival denominado Festival do Cinema Moderno da América Latina, este irá colaborar para a aproximação da Rússia e América Latina. Os filmes deste festival refletem a vida real dos latino-americanos, permite conhecer sua história e tradições. Em geral os contatos culturais são muito importantes, eles conduzem à interação mútua e à aproximação dos povos.

Fernando de Noronha: uma das belezas naturais deste grupo de países

Enfim, nossa grande nação tem demonstrado crescimento nos últimos anos, e nós nos destacamos em alguns cenários, não muito ainda no econômico, mas com medidas eficazes tomadas pelos governos dos países, talvez consigamos alcançar o desenvolvimento sustentável, se ainda não estamos no nível que desejamos, é importante ressaltar o enorme crescimento ao longo dos últimos anos. E uma grande parte disso se deve a fatores externos, como políticas governamentais e questões básicas da sociedade, por outro lado, existem muitas iniciativas que só exige o próprio esforço, dedicação e coragem dos poderes empreendedor e do executivo existentes na própria América Latina. Manifestação: América Latina soberana