Atualmente um dos principais conflitos que a humanidade vem enfrentando não é devido a conquista de terras como ocorreu em muitas outras guerras anteriormente, mas é uma grande e difícil guerra existencial. O ser humano luta diariamente para sobreviver, sempre foi assim, mas a diferença é que em pleno século XXI as coisas ao invés de melhorarem, simplesmente estão se agravando. A população rica continua sendo a minoria, a pobre vive em plena miséria, lutando para conseguir o alimento do dia seguinte e pelo direito de viver.A fome, o desemprego, as doenças, a morte... Esses são os principais inimigos dessa população que mesmo com o avanço da tecnologia, com invenções e várias descobertas continua sendo tão egoísta e gananciosa tão quão ou mais do que antes. É nessa guerra que o ser humano se encontra e vai continuar, pois não fazemos nada para reverter esta situação. O que precisamos é de um pouco mais de honestidade e solidariedade, talvez assim vençamos essa guerra que assola a nossa sociedade e que parece não cessar.
Desigualdade social: um problema que afeta todas as nações emergentes
Mas ocorreram, e ainda ocorrem conflitos, que marcam não apenas o Brasil, como também toda a população mundial e seu futuro.
Primeira e Segunda Guerra Mundial
O contexto que antecede estes dois grandes conflitos foi muito complexo. Havia a corrida armamentista, a busca por novas colônias mas, um dos principais fatores foi a rivalidade entre França e Alemanha por causa de disputas territoriais. Formaram-se alianças entre Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro (Tríplice Aliança) e do outro lado a Tríplice Entente (França, Rússia e Reino Unido). Durante a Guerra, os homens lutavam com metralhadoras pela conquista de pequenos pedaços de territórios sofrendo com doenças e fome e utilizando tanques de guerra e aviões. Em 1917 os Eua entra na Guerra, aliado a Tríplice Entente favorecendo a vitória desta, forçando os países da Aliança a renderem-se e assinarem o tratado de Versalhes que impunha fortes restrições e punições. No fim da Guerra havia mas de 10 milhões de mortos e 30 milhõs de feridos, indústrias destruidas, além de gerar grandes prejuízos econômicos. Por causa de um conjunto de continuidades e questões mal resolvidas pelos tratados de paz estabelecidos após a Primeira Guerra Mundial, surgiu a Segunda Guerra. Os confrontos foram divididos entre duas grandes coalizões militares: os Aliados, liderados por Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética; e o Eixo, composto pela Itália, Alemanha e Japão. Em conseqüência de suas maiores dimensões, os conflitos foram desenvolvidos na Europa, Norte da África e países do Oceano Pacífico. Sem possuir uma única razão, essa guerra foi conseqüência do exacerbado desenvolvimento industrial das nações européias. De certa forma, levando em consideração suas especificidades, a Segunda Guerra parecia uma continuidade dos problemas da Primeira Guerra.
O desespero da população à mercê da Guerra
Ao final da Segunda Guerra Mundial a cidade japonesa de Hiroshima foi desnecessariamente bombardeada pela força aérea americana
Guerra Fria
Nos fins da Segunda Guerra Mundial, surgiu um mundo dividido em dois modelos econômicos, liderados por duas grandes potências: Estados Unidos e o modelo capitalista e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e o modelo socialista. Uma intensa guerra econômica e tecnológica pela conquista de zonas de influência estava por vir. Em 1949 os EUA criaram a OTAN, uma aliança militar com o objetivo de proteção internacional em caso de um suposto ataque dos países do leste europeu, com o mesmo objetivo a URSS cria em 1955 o Pacto de Varsóvia, para a defesa de países socialistas.
Nunca houve um conflito armado. Ambas as potências possuíam armamentos capazes de destruir o inimigo e por isso tinham um certo receio de armar uma “guerra quente”, daí vem o nome deste conflito que se baseia na ideologia. Somente nos fins da década de 1980, quando a União Soviética começou a dar os primeiros sinais de seu colapso econômico e político, foi que essa tensão bipolar veio a se reorganizar.

Mundo divido entre Duas potências: URSS e EUA
Guerra dos cem anos
Diferentemente do que muitos pensam a Guerra dos Cem anos não durou exatamente 100 anos, mas perdurou por 116. Foi uma disputa entre França e Inglaterra por terras que trariam benefícios econômicos para ambas as nações, mas a disputa concentrava-se principalmente na disputa territorial pela região de Flandres. Por um lado, os ingleses buscavam controlar Flandres pelo fato de fornecer a lã utilizada pelos seus tecelões. No entanto, a França exercia o controle político na região por causa de antigos vínculos feudais, ou seja, Inglaterra estava vinculada economicamente e a França dominava a região politicamente e não permitia interferência dos ingleses. Devido a essas ambições territoriais e questões dinásticas (problemas de sucessão imperial), os exércitos da França e Inglaterra provocaram um conflito feudal que se estendeu por mais de um século. Em 1453, a conquista da cidade de Bordeaux obrigou os ingleses a admitirem sua derrota, dando fim à Guerra dos Cem Anos. Depois disso, o poder real francês ganhou amplos poderes.
É importante lembrar que em meio a esses 116 anos houve momentos de paz entre os combates franco-ingleses durante a guerra.
Militares franco-ingleses em um combate MedievalGuerra do Vietnã As negociações diplomáticas firmadas com o Tratado de Genebra dividiram o país em Vietnã do Norte e Vietnã do Sul. Paralelamente, os Estados Unidos começaram a enviar tropas e fornecer treinamento militar para que a nova ditadura sulista tivesse condições de impedir a ação dos comunistas do Vietnã do Sul. Em resposta, surgiram os grupos comunistas sul. O conflito entre o norte e o sul começou em 1957, quatro anos depois, os EUA passaram a participar do confronto, enviando conselheiros militares. Logo em seguida, os norte-americanos começaram a utilizar de seus exércitos para lutar contra o avanço do vietcongues. Em tese, a superioridade bélica das forças ocidentais deveria fazer daquela guerra um conflito de curta duração. O uso de armas de última geração, armas químicas, bombas de fragmentação e as famosas bombas de napalm garantiriam o triunfo contra os comunistas. Entretanto, em 1968, período marcado pela famosa “Ofensiva do Tet”, o Vietnã acabou conseguindo derrotar os Estados Unidos. Sem conseguir resolver militarmente a questão e derrotado em diversos confrontos, o governo norte-americano saiu da guerra. Nos três anos subsequentes ainda houve conflitos na região, configurando agora, uma guerra civil no Vietnã. Em 1976, o grupo comunista venceu a guerra, formando a República Socialista do Vietnã. Ao total, a Guerra do Vietnã foi responsável pela morte de três milhões de vietnamitas, contando as perdas militares e civis. Vale ressaltar que este foi um dos poucos conflitos em que os EUA não saíram vencedores.
Crianças vietnamitas amedrontadas por causa da guerra
Grupos Guerrilheiros da Colômbia
Os dois grupos guerrilheiros de ideologia marxista (criticam as sociedades capitalistas e apóiam o socialismo) na Colômbia são as Farcs (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o ELN (Exército de Libertação Nacional), ambos surgidos pela influência da Revolução Cubana. Esses grupos desejam a reforma agrária, uma política social e econômica que acabe com os problemas de moradia, saúde pública e desemprego. O financiamento desses grupos vem dos sequestros, do pagamento por proteção e do "pedágio", que consiste na abordagem de motoristas em estradas, tomando-lhes seus pertences. Há, inclusive, indícios do envolvimento das Farcs com narcotraficantes, vendendo proteção a estes. Na Colômbia, existe também o grupo paramilitar de extrema direita (AUC), surgido na década de 1980 com o propósito de eliminar os guerrilheiros das Farcs e do ELN. Esse grupo é formado por ex-policiais e ex-militares a serviço de fazendeiros contrários à reforma agrária e empresários conservadores. São responsabilizados pelos assassinatos de diversas pessoas, inclusive três candidatos à presidência.

Farc – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia
Movimento Zapatista
A região de Chiapas, ao sul do México sempre se destacou pela tensão social. Desde que os espanhóis conquistaram o México, as comunidades indígenas foram dizimadas por guerras e epidemias. É nesse contexto que é fundado, em 1993, o EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional), numa união de grupos que há muito tempo faziam rebeliões.
O movimento zapatista de Chiapas ganhou projeção internacional ao se colocar contra a política neoliberal internacional e o Nafta. Argumentam que o bloco econômico da América do Norte só acentua a dependência do México em relação aos EUA e condena ainda mais à miséria a população de Chiapas.
No mundo, um dos movimentos sociais mais parecidos com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) é o movimento zapatista, no entanto, diferentemente do MST, a população de Chiapas não apenas fez uma reforma agrária como fundou uma espécie de governo paralelo na região.
Movimento zapatista
Os conflitos internos também são de grande polêmica no Brasil de hoje. São conflitos muito discutidos atualmente:
Posse de terras pelo MST
A desigualdade social acarreta em um grave problema: a desigualdade de destribuição de terras. Em um país tamanha dimensão como o Brasil, é inaceitável que ainda haja pessoas vivendo em condições de extrema pobreza, sem ao menos um local para se abrigar. Mas isso ocorre com muita frequência no nosso páis e não é raro ver os noticiários que exibem fotos e notícicas sobre movimentos como o MST(Movimento dos Trabalhadore Rurais Sem Terra), que luta pela Reforma Agrária em todo o país e pelo seu direito de possuir ao menos uma certa quantidade de terra para que possam garantir o sustento de suas famílias. Como o problmea não é resolvido pelo governo, as invasões de terras aparentemente sem donos e órgãos públicos e se tornam cada vez mais frequentes e mais violentas, e a repressão à estes movimentos é muito severa também.
MST em uma de suas sucessivas buscas por seus direitos
Direitos dos povos Indígenas
Os primeiros habitantes do Brasil, os índios, depois de serem dizimados brutalmente pelos portugueses na época da colonização, atualmente são submetidos a pequenas quantias de terras em um terrítorio tão vasto como o Brasil. Além de não possuírem mais a sua cultura primitiva, estes são considerados seres inferiores, sem a necessidade de ter a sua tradição passada de geração para geração. Sendo cada vez mais resumidos a pequenos grupos, os povos indígenas ou se submetem a uma nova cultura ou lutam bravamente pelos seus direitos de primeiros habitantes. Esta última opção é a que está sendo tomada atualmente por parte deles. Com maior frequência, estes povos têm exigido seus direitos ao governo e não têm deixado passar o fato de estarem sendo esquecidos por este, que pensa que como o índio quer conviver perto da natureza, qualquer lugar, contanto que seja próximo ou em reservas, pode ser habitado por eles, que ao seu ver, se submeterão como povos submissos.
Índios invadem Fórum Mundial e denunciam Funasa por descaso
Policiais x Bandidos
A cidade "maravilhosa" que apesar de se tornar uma "praça de guerra" consegue resistir com a sua beleza magistral o grande número de ocorrências policiais. É no Rio de Janeiro que estão presentes os maiores índices de violência do Brasil.
Devido a falta de oportunidade, baixa qualidade de vida, entre outros fatores causados principalmente devido a desigualdade social, presente não só no Brasil mas em muitos países, a população das favelas são as que mais sofrem com este problema. Diariamente esta passa por um conflito que a amedronta e mata muitas pessoas, esse conflito é o do "bem contra o mal", os policiais contra os bandidos, e em meio a esse fogo cruzado, estão as pessoas que não estão envolvidas neste conflito, e quase todos os dias ocorre morte de um inocente, uma vítima desta situação desenfreada. É no meio de tanta violência, tiroteios, drogas e roubos que muitas pessoas honestas vivem. Sem condições financeiras estas são obrigadas a continuarem em meio a uma vida precária e são discriminadas frequentemente, agravando ainda mais o preconceito.
O que assola ainda mais a situação, é o fato dos "mocinhos" da história estarem convertendo o seu papel, policiais que antes eram vistos como os heróis da sociedade agora estão ficando cada vez mais desonestos e impiedosos, as pessoas que eram para serem presas são libertadas em troca de algo do seu interesse e aquelas que poderiam ter uma vida melhor são mortas e nada é feito, pois a justiça do Brasil é precária e continuará assim se a postura dos governantes não mudar.
Policiais invadindo favela