Colonialismo pode ser definido como um conjunto de atitudes políticas, econômicas e militares que visam a tomada de territórios coloniais através da conquista das terras de outros povos. Os séculos XV e XVI foram o período auge do colonialismo. Os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, colonizaram o continente americano. Neste processo, o objetivo principal dos países colonizadores era a exploração de recursos naturais e minerais, como pode ser confirmado com a colonização da América e África: nativos submissos a colonos e sujeitos a exploração e genocídio desenfreado, a sua população transformada em escrava, foi espalhada pelo resto do mundo, como no caso da África.

Conferência de Berlim. Nesta conferência foi determinada a partilha da África, onde França, Inglaterra, Alemanha, Portugal, Bélgica, Itália, Espanha e outros países fizeram uma divisão do território africano de acordo com seus interesses, sem respeitar a história nem as relações étnicas e mesmo familiares entre os povos do Continente.

Divisões feitas no continente africano.
A exploração descontrolada dos recursos dos territórios ocupados levou a movimentos de resistência dos povos locais e, finalmente à sua independência, num processo denominado descolonização, terminando estes impérios coloniais em meados do século XX. A independência dos Estados Unidos, em 4 de julho de 1776, foi primeira grande ruptura do sistema colonial europeu, tornou-se um modelo para as elites nativas das demais colônias do continente. No Brasil, cujo modelo de exploração colonial era baseado em três critérios: monocultura, latifúndio e escravidão; os pesados impostos, as restrições ao livre comércio e as proibições às atividades industriais acirraram os conflitos entre as elites locais e o poder metropolitano, assim eclodiram as primeiras rebeliões claramente emancipatórias, como a Inconfidência Mineira (1788/1789) e a Conjuração Baiana, ou dos Alfaiates (1798).
No século XIX também ocorreu um intenso processo de colonialismo. França, Inglaterra, Bélgica, Holanda e outros países europeus colonizaram várias regiões da África e da Ásia.
No século XIX também ocorreu um intenso processo de colonialismo. França, Inglaterra, Bélgica, Holanda e outros países europeus colonizaram várias regiões da África e da Ásia.

Grã-Bretanha, Alemanha, França, Japão e da Rússia, discutindo a partilha da China.
Atualmente, 16 territórios no mundo são considerados colônias (Anguilla, Bermuda, Gibraltar, Guam, Ilhas Caimão, Ilhas Malvinas, Turks e Caicos, Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Virgens Americanas, Montserrat, Nova Caledônia, Pitcairn, Saara Ocidental, Samoa Americana, Santa Helena e Tokelau).
Não existem colônias no sentido político estrito - a última a ganhar a sua independência foi provavelmente o Timor-Leste, em 2002 -, são consideradas às vezes colônias por elementos nacionalistas.
Por outro lado, a entrada das potências industrializadas nos assuntos internos de outros países menos desenvolvidos, tem sido considerado como uma forma de colonização, referida como neocolonialismo. As multinacionais e a influência dos EUA na economia mundial é um exemplo dessa colonização atual, pois a maioria dos países pobres e em desenvolvimento são totalmente dependentes destes, tem-se como exemplo a crise atual que afetou não só os EUA, mas atingiu proporções continentais.
Alguns territórios decidiram democraticamente manter-se ligados à antiga potência colonial, como “territórios ultramarinos”, que possuem autonomia, têm governo próprio e apenas se subordinam à “mãe-pátria” em termos militares e diplomáticos, não podendo, portanto, considerar-se colônias, no sentido político do termo. Exemplos destes territórios são várias ilhas das Caraíbas, como Guadeloupe e Martinica, que são dependências de França, as Antilhas Neerlandesas e Bermudas, dependente da Inglaterra.
Não existem colônias no sentido político estrito - a última a ganhar a sua independência foi provavelmente o Timor-Leste, em 2002 -, são consideradas às vezes colônias por elementos nacionalistas.
Por outro lado, a entrada das potências industrializadas nos assuntos internos de outros países menos desenvolvidos, tem sido considerado como uma forma de colonização, referida como neocolonialismo. As multinacionais e a influência dos EUA na economia mundial é um exemplo dessa colonização atual, pois a maioria dos países pobres e em desenvolvimento são totalmente dependentes destes, tem-se como exemplo a crise atual que afetou não só os EUA, mas atingiu proporções continentais.
Alguns territórios decidiram democraticamente manter-se ligados à antiga potência colonial, como “territórios ultramarinos”, que possuem autonomia, têm governo próprio e apenas se subordinam à “mãe-pátria” em termos militares e diplomáticos, não podendo, portanto, considerar-se colônias, no sentido político do termo. Exemplos destes territórios são várias ilhas das Caraíbas, como Guadeloupe e Martinica, que são dependências de França, as Antilhas Neerlandesas e Bermudas, dependente da Inglaterra.

Produzida pelo fotógrafo Sharad Haksar a foto alerta para o uso indiscriminado da publicidade às marcas das grandes multinacionais que, num país pobre como a Índia, chega a ser insultuoso.
A herança que estes países, submetidos contra sua vontade a outras, receberam pode ser observada até hoje, como o atraso econômico e consequentemente de desenvolvimento. Pode-se citar como dois grandes exemplos: o Brasil e a África. Aquele, por causa da persistência dos colonizadores em continuar utilizando mão-de-obra escrava enquanto outros países já utilizavam exclusivamente trabalhadores livres, acabou sofrendo grande disparate econômico em relação a outros países; e na África, ainda hoje há conflitos entre povos por causa da má divisão territorial feita pelos colonos, colocando em uma mesma região grupos rivais. O blog História Dinâmica finaliza mais um dos temas com uma frase interessante do escritor Eduardo Galeano, autor de “As Veias Abertas da América Latina”:
“A pior das heranças coloniais é a cultura da impotência”.
“A pior das heranças coloniais é a cultura da impotência”.
A postagem esta muito boa,pois vocês começaram a falar do siguinificado,a herança e depois começaram a trazer o assunto mais para a atualidade.
ResponderExcluirBeijos, do grupo Entendendo história
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGostei do conteúdo do blog de vocês.
ResponderExcluirFoi interessante citar que, mesmo sendo considerados independentes, existem muitos paises em desenvolvimento que são totalmente dependentes de países desenvolvidos, como os EUA. E que essas nações dependentes podem ser considerados países 'colonizados'.
Parabéns!
Gostei e muito
ResponderExcluirE quem sou eu?
ResponderExcluirEsse segredo eu não conto pra ninguém!
Vocês sabem que me adoram
Beijinhos
A garota do blog
Gostei muito do conteúdo meu professor gostou do conteúdo
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